Resposta oportuna <br>em Lisboa

A Câ­mara Mu­ni­cipal de Lisboa de­cidiu adiar para Ja­neiro a trans­fe­rência das ins­ta­la­ções do Ser­viço Mu­ni­cipal de Pro­tecção Civil, na Praça de Es­panha, e com­pro­meteu-se a ava­liar a mu­dança para um único es­paço fí­sico, em vez da dis­persão de áreas que fun­ci­onam em es­treita ar­ti­cu­lação. O Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores do Mu­ni­cípio de Lisboa, no dia 20, tinha aler­tado para as graves con­sequên­cias que teria a con­cre­ti­zação da in­for­mação que fora trans­mi­tida dia 15 ao pes­soal do SMPC: te­riam de aban­donar aquelas ins­ta­la­ções no mais curto prazo.

No dia 21, de manhã, o STML/​CGTP-IN pro­moveu uma con­cen­tração na Praça do Mu­ni­cípio, a acom­pa­nhar a en­trega de um abaixo-as­si­nado subs­crito por 69 tra­ba­lha­dores do SMPC.

Em re­acção a esta res­posta or­ga­ni­zada, a CML também se com­pro­meteu a en­volver no pro­cesso de mu­dança de ins­ta­la­ções a es­tru­tura sin­dical e os tra­ba­lha­dores da­quele ser­viço.

Nos co­mu­ni­cados à im­prensa e aos tra­ba­lha­dores, o sin­di­cato cri­ticou igual­mente a fa­lada trans­fe­rência do dis­po­si­tivo da Guarda Flo­restal, do Mon­santo para a Praça de Es­panha.

Alertou ainda que, nas ins­ta­la­ções do SMPC, fun­ciona também a Po­lícia Mu­ni­cipal, pro­xi­mi­dade que tem tido efeitos ex­tre­ma­mente po­si­tivos.

No es­paço de apenas 16 meses, ocor­reram ou­tros pro­cessos se­me­lhantes, «sempre sem o en­vol­vi­mento dos prin­ci­pais in­te­res­sados, os tra­ba­lha­dores, e das suas es­tru­turas re­pre­sen­ta­tivas», as­si­nala o STML, no­tando que «é o pró­prio Exe­cu­tivo que ali­menta, pelas más de­ci­sões po­lí­ticas as­su­midas, a ine­fi­cácia e ine­fi­ci­ência dos ser­viços pú­blicos que podem e devem servir a ci­dade e a po­pu­lação».




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